quinta-feira, 21 de maio de 2009

Produção Textual-Eduardo Merlo.

Mineração
No Brasil e no Mundo
de cada 100 crianças
15 trabalham em
mineração,
No Brasil e no Mundo
de cada 100 crianças
15 trabalham em
mineração,
No Brasil e no Mundo
de cada 100 crianças
15 trabalham em
mineração,
15 trabalham em mineração;
15 trabalham em mineração;
15 trabalham em mineração;
15 trabalham em mineração.

sábado, 16 de maio de 2009

Fumaça Mortal

No mundo, de 6 bilhões de pessoas,
20% fumam

6 bilhões de pessoas no mundo,
20% fumam

6 bilhões de pessoas,
20% fumam, no mundo

20% fumam, no mundo
20% fumam, no mundo
20% fumam, no mundo
20% fumam, no mundo



(Matheus, Kaio e Goja)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Poema alcoólico


Em Brasília de cada 100 crianças
51,2% já usaram álcool


Em Brasília
de cada 100 crianças
51,2% já usaram álcool


Em Brasília
de cada 100 crianças
51,2% já usaram
álcool

51,2% já usaram álcool
51,2% já usaram álcool
51,2% já usaram álcool
51,2% já usaram álcool

Jenifer e Graziele.

Gravidez precoce no Nordeste


No Nordeste de cada 100 adolescentes
40 engravidam entre 15 e 19 anos de idade

No Nordeste
de cada 100 adolescentes
40 engravidam entre 15 e 19 anos de idade

No Nordete
de cada 100 adolescentes
40 engravidam
entre
15 e 19 anos de idade

entre 15 e 19 anos de idade
entre 15 e 19 anos de idade
entre 15 e 19 anos de idade
entre 15 e 19 anos de idade

Adolescentes na internet

Nos Estados Unidos 87% dos jovens com idade entre 12 e 17 anos acessam a Internet
Em 2000 eram 75%

Nos Estados Unidos
66% dos adultos têm acesso à rede.

Nos Estados Unidos
75% dos adolescentes conectados leem o jornal online
Um aumento de 38% em relação aos dados de 2000

73% das meninas
usam
a Internet diariamente.

usam a Internet diariamente.
usam a Internet diariamente.
usam a Internet diariamente.
usam a Internet diariamente.


(Júlia e Bruna )







segunda-feira, 4 de maio de 2009

Os Sertões

Os Sertões - Euclides da Cunha

O livro "Os Sertões" foi publicado em 1902 e é dividido em 3 partes as quais são: A terra; O homem e A luta.
A terra: O autor inicia contando sobre o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina, mais precisamente no norte da Bahia, pois foi lá aonde aconteceu o fato de Canudos.
O homem:
É uma análise realizada pelo sociólogo e antropólogo Euclides da Cunha, que mostra o habitante do lugar, sua relação com o ambiente, seu comportamento, crença e costumes; após isto passa a focar Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. Apresenta sua personalidade, seu passado e relatos de como era a vida e os costumes de Canudos.
A luta: É u
ma descrição, relatando as quatro expedições à Canudos, criando o retrato real só possível pela testemunha ocular da fome, da peste, da miséria, da violência e da insanidade da guerra.
Kaio, Rogério e Graziele

Urupês - Monteiro Lobato



Urupês é um livro de contos, escrito por Monteiro Lobato e publicado em 1918.
Urupês é considerado a obra-prima de Monteiro Lobato, e é um clássico da literatura brasileira. O livro é composto por 14 contos, que mostram a vida cotidiana do caboclo do interior de São Paulo, através de suas crenças, costumes e tradições. Têm, geralmente, um final trágico e inesperado.
Os contos do livro são:
Os faroleiros, O engraçado arrependido, A colcha de retalhos, A vingança da peroba, Um suplício moderno, Meu conto de Maupassant, "Pollice Verso", Bucólica, O mata-pau, Bocatorta, O comprador de fazendas, O estigma, Velha Praga, Urupês .

Os faroleiros: Dois homens conversam sobre faróis, e um deles conta sobre a tragédia do Farol dos Albatrozes, onde passou um tempo com um dos personagens da trama: Gerebita. Gerebita tinha um companheiro, chamado Cabrea, que ele alegava ser louco. Numa noite, travou-se uma briga entre Gerebita e Cabrea, vindo este a morrer. Seu corpo foi jogado ao mar e engolido pelas ondas. Gerebita alegava ter sido atacado pelos desvarios de Cabrea, agindo em legítima pessoa. Eduardo, o narrador, descobre mais tarde que o motivo de tal tragédia era uma mulher chamada Maria Rita, que Cabrea roubara de Gerebita.


O engraçado arrependido: Um sujeito chamado Pontes, com fama de ser uma grande comediante e farrista, resolve se tornar um homem sério. As pessoas, pensando se tratar de mais uma piada do rapaz negavam-lhe emprego. Pontes recorre a um primo de influência no governo, que lhe promete o posto da coletoria federal, já que o titular, major Bentes, estava com sérios problemas cardíacos e não duraria muito tempo. A solução era matar o homem mais rápido, e com aquilo que Pontes fazia de melhor: contar piadas. Aproxima-se do major e, após várias tentativas, consegue o intento. Morte, porém inútil: Pontes se esquece de avisar o primo da morte, e o governo escolhe outra pessoa para o cargo.


A colcha de retalhos: Um sujeito (o narrador) vai até o sítio de um homem chamado Zé Alvorada para contratar seus serviços. Zé está fora e, enquanto não chega, o narrador trata com a mulher (Sinhá Ana), sua filha de quatorze anos (Pingo d'Água) e a figura singela da avó, Sinhá Joaquina, no auge dos seus setenta anos. Joaquina passava a vida a fazer uma colcha de retalhos com pedacinhos de tecido de cada vestido que Pingo d'Água vestia desde pequenina. O último pedaço haveria de ser o vestido de noiva. Passado dois anos, o narrador fica sabendo da morte de Sinhá Ana e a fuga de Pingo d'Água com um homem. Volta até aquela casa e encontra a velha, tristonha, com a inútil concha de retalhos na mão. Em pouco tempo morreria...


A vingança da peroba: Sentindo inveja da prosperidade dos vizinhos, João Nunes resolve deixar de lado sua preguiça e construir um monjolo (engenho de milho). Contrata um deficiente, Teixeirinha, para fazer a tal obra. Em falta de madeira boa para a construção, a solução é cortar a bela e frondosa peroba na divisa das suas terras (o que causa uma tremenda encrenca com os vizinhos). Teixeirinha, enquanto trabalha, conta a João Nunes sobre a vingança dos espíritos das árvores contra os homens que as cortam. Coincidência ou não, o monjolo não funciona direito (para a gozação dos vizinhos) e João Nunes perde um filho, esmagado pela engenhoca.


Um suplício moderno: Ajudando o coronel Fidencio a ganhar a eleição em Itaoca, Izé Biriba recebe o cargo de estafeta (entregador de correspondências e outras cargas). Obrigado a andar sete léguas todos os dias, Biriba perde aos poucos a saúde. Resolve pedir demissão, o que lhe é negada. Sabendo da próxima eleição, continua no cargo com a intenção de vingança. Encarregado de levar um "papel" que garantiria novamente a vitória de seu coronel, deixa de cumprir a missão. Coronel Fidencio perde a eleição e a saúde, enquanto o coronel eleito resolve manter Biriba no cargo. Este, então, vai embora durante a noite...


Meu conto de Maupassant: Dois homens conversam num trem. Um deles é ex-delegado e conta sobre a morte de uma velha. O primeiro suspeito era um italiano, dono de venda, que é preso. Solto por falta de provas, via morar em São Paulo. Passado algum tempo, novas provas incriminam o mesmo e, preso em São Paulo e conduzido de trem ao vilarejo, se joga da janela. Morte instantânea e inútil: tempo depois, o filho da velha confessa o crime.


"Pollice Verso": O filho do coronel Inácio da Gama, o Inacinho, forma-se em Medicina no Rio de Janeiro e volta para exercer a profissão. Pensando em arrecadar dinheiro para ir a Paris reencontrar a namorada francesa, Inacinho começa a cuidar de um coronel rico. Como a conta seria mais alta se o velho morresse, a morte não tarda a acontecer. O caso vai parar na justiça, onde dois outros médicos velhacos dão razão a Inacinho. O moço vai para Paris morar em Paris com a namorada, levando uma vida boêmia. No Brasil, o orgulhoso coronel Inácio da Gama fala aos ventos sobre o filho que andava aprofundando os estudos com os melhores médicos da Europa.


Bucólica: Andando pelos pequenos vilarejos e sítios interioranos, o narrador fica sabendo da trágica história da morte da filha de Pedro Suã, que morreu de sede. Aleijada e odiada pela mãe, a filha adoeceu e, ardendo em febre numa noite, gritava por água. A mãe não lhe atendeu, e a filha foi encontrada morta na cozinha, perto do pote de água, para onde se arrastou.


O mata-pau: Dois homens conversam na mata sobre uma planta chamada mata-pau, que cresce e mata todas as outras árvores ao seu redor. O assunto termina no trágico caso de um próspero casal, Elesbão e Rosinha, que encontram um bebê em suas terras e resolvem adotá-lo. Crescido o menino, se envolve com a mãe e mata o pai. Com os negócios paternos em ruína, resolve vendê-los, o que vai contra os gostos da mãe-esposa. Esta quase acaba vítima do rapaz e vai parar num hospital, enlouquecida.


Bocatorta: Na fazenda do Atoleiro, vivia a família do major Zé Lucas. Nas matas da fazenda, havia um negro com a cara defeituosa com fama de monstro: Bocatorta. Cristina, filha do major, morre justamente alguns dias depois de ter ido com o pai ver a tal criatura. Seu noivo, Eduardo, não agüenta a tristeza e vai até o cemitério chorar a morte da amada. Encontra Bocatorta desenterrando a moça. Volta correndo e, junto a um grupo de homens da fazenda, sai em perseguição a Bocatorta. Esse, em fuga, morre ao passar num atoleiro, depois de ter dado o seu único beijo na vida.


O comprador de fazendas: Pensando em se livrar logo da fazenda Espigão (verdadeira ruína para quem a possui), Moreira recebe com entusiasmo um bem-apessoado comprador: Pedro Trancoso. O rapaz se encanta com a fazenda e com a filha de Moreira e, prometendo voltar na semana seguinte para fechar o negócio, nunca mais dá notícias. Moreira vem a descobrir mais tarde que Pedro Trancoso é um tremendo safado, sem dinheiro nem para comprar pão. Pedro, no entanto, ganha na loteria e resolve comprar mesmo a fazenda, mas é expulso por Moreira, que perdeu assim a única chance que teve na vida de se livrar das dívidas.


O estigma: Bruno resolve visitar o amigo Fausto em sua fazenda. Lá conhece a bela menina Laura, prima órfã de Fausto, e sua fria esposa. Fausto convivia com o tormento de um casamento concebido por interesse e uma forte paixão pela prima. Passado vinte anos, os amigos se reencontram no Rio de Janeiro, onde Bruno fica sabendo da tragédia que envolveu as duas mulheres da vida de Fausto: Laura sumiu durante um passeio, e foi encontrada morta com um revólver ao lado da mão direita. Suicídio misterioso e inexplicável. A fria esposa de Fausto estava grávida e deu a luz a um menino que tinha um sinalzinho semelhante ao ferimento de bala no corpo da menina. Fausto vê o sinalzinho e percebe tudo: a mulher havia matado Laura. Mostra o sinal do recém-nascido para ela que, horrorizada, padece até a morte.


Velha Praga: Artigo onde Monteiro Lobato denuncia as queimadas da Serra da Mantiqueira por caboclos nômades, além de descrever e denunciar a vida dos mesmos.

Urupês:
A jóia do livro. Aqui, Monteiro Lobato personifica a figura do caboclo, criando o famoso personagem Jeca Tatu, apelidado de urupê (uma espécie de fungo parasita). Vive "e vegeta de cócoras", à base da lei do menor esforço, alimentando-se e curando-se daquilo que a natureza lhe dá, alheio a tudo o que se passa no mundo, menos do ato de votar. Representa a ignorância e o atraso do homem do campo.



Bruna, Valter e Ian