A Revolta da Armada faz com que Quaresma abandone a batalha campestre e, como bom patriota, siga para o Rio de Janeiro. Alistando-se na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, torna-se comandante de um destacamento, onde estuda artilharia, balística, mecânica. Durante a visita de Floriano Peixoto ao quartel, que já o conhecia do arsenal, Policarpo fica sabendo que o marechal havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Diante do entusiasmo e observações oníricas do comandante, o Presidente simplesmente responde: "Você Quaresma é um visionário". Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resiste bravamente. Diante da indiferença de Floriano para com seu "projeto", Quaresma questiona-se se vale a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até morrer nas trincheiras por esse homem. Mas continua lutando e acaba ferido. Enquanto isso, sozinha, a irmã Adelaide pouco pode fazer pelo sítio do Sossego, que já demonstra sinais de completo abandono. Em uma carta à Adelaide, descreve-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma se restabelece e, ao fim da revolta, que dura sete meses, é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão dos marinheiros insurgentes. Uma madrugada é visitado por um emissário do governo que, aleatoriamente, escolhe doze prisioneiros que são levados pela escolta para fuzilamento. Indignado, escreve a Floriano, denunciando esse tipo de atrocidade cometida pelo governo. Acaba sendo preso como traidor e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é condenado à morte. Preocupado com sua situação, Ricardo busca auxílio nas repartições e com amigos do próprio Quaresma, que nada fazem, pois temem por seus empregos. Mesmo contrariando a vontade e ambição do marido, sua afilhada, Olga, tenta ajudá-lo, buscando o apoio de Floriano, mas nada consegue. A morte será o triste fim de Policarpo Quaresma.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
A Revolta da Armada faz com que Quaresma abandone a batalha campestre e, como bom patriota, siga para o Rio de Janeiro. Alistando-se na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, torna-se comandante de um destacamento, onde estuda artilharia, balística, mecânica. Durante a visita de Floriano Peixoto ao quartel, que já o conhecia do arsenal, Policarpo fica sabendo que o marechal havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Diante do entusiasmo e observações oníricas do comandante, o Presidente simplesmente responde: "Você Quaresma é um visionário". Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resiste bravamente. Diante da indiferença de Floriano para com seu "projeto", Quaresma questiona-se se vale a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até morrer nas trincheiras por esse homem. Mas continua lutando e acaba ferido. Enquanto isso, sozinha, a irmã Adelaide pouco pode fazer pelo sítio do Sossego, que já demonstra sinais de completo abandono. Em uma carta à Adelaide, descreve-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma se restabelece e, ao fim da revolta, que dura sete meses, é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão dos marinheiros insurgentes. Uma madrugada é visitado por um emissário do governo que, aleatoriamente, escolhe doze prisioneiros que são levados pela escolta para fuzilamento. Indignado, escreve a Floriano, denunciando esse tipo de atrocidade cometida pelo governo. Acaba sendo preso como traidor e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é condenado à morte. Preocupado com sua situação, Ricardo busca auxílio nas repartições e com amigos do próprio Quaresma, que nada fazem, pois temem por seus empregos. Mesmo contrariando a vontade e ambição do marido, sua afilhada, Olga, tenta ajudá-lo, buscando o apoio de Floriano, mas nada consegue. A morte será o triste fim de Policarpo Quaresma.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Negrinha - Monteiro Lobato
Negrinha era uma órfã de sete anos. era mulata escura e não preta, de cabelos enrolados e olhos assustados.
Nasceu na senzala, de uma mãe escrava e viveu seus anos de vida num canto da cozinha no escuro, mal cuidada. Sempre escondida, por que na verdade a patroa não gosta muito de criança. Ela era uma senhora rica, cheia de mimos por toda a cidade e como diziam aquela época, com lugar no céu garantido. Ficava quase o dia todo bordando em sua cadeira com suas amigas a discutir tudo, ela odiava o choro de criança, isso lhe deixa com os nervos a toda. É viúva e sem filhos, por isso não gostava nem um pouco dos filhos escravos que choravam sem parar e ela logo dava um berro dizendo, quem é a peste que fica berrando o tempo todo, a mãe da criança ficava desesperada tampando sua boca com o paninho para ela não ouvir mais.
Negrinha cresceu assim, fraca, magra, com fome, assustada e órfã. Sua mãe morreu quando ela tinha quatro anos e ela ficou por ali sozinha sem sabem nada. Sempre a machucavam ali, batiam nela sem ração nenhuma, as vezes por uma palavra que o faziam até rir. Ficava o dia todo sentada no seu canto, porque tinha medo de andar e estragar as plantas sua patroa logo dizia, senta ai e fica sem bico, lá ficava negrinha horas e horas e ela voltava a dizer, braços cruzados já, diabo. E negrinha ali ficava.
Ela não fazia a mínima idéia do que significava carinho, ela nunca teve, as únicas palavras que teve foram, peste, diabo, trapo, lixo..
Ela era tatuada por roxos e vergões, batiam nela todos os dias, sem ou com motivos.
Dona Inácia, era craque em judiar dos outros, ela achava o fim negro ser igual a branco, mais a coisa que ela mais tinha prazer em fazer era dar com a varinha flexível, cortante e para doer, bater na negrinha.
Uma vez negrinha, estava na cozinha, comendo seu almoço que já é muito pouco, até que a nova empregada chegou e roubou um pedacinho, e negrinha logo deu um berro dizendo “peste”, a patroa chego ficou tão braba que mandou esquentar um ovo, daqueles pelando e colocou na boca da negrinha, ela quase morreu coitadinha, não poderia fazer nada..
Em um dezembro duas sobrinhas da patroa foram passar as férias na casa dela, chegaram lá com bonecas de porcelana tudo lindo e ficaram apenas olhando negrinha que ficou em seu canto, como sempre. As meninas brincavam e brincavam e no balanço da brincadeira negrinha foi para lá brincar também, mais loco ouviu, já pro teu canto peste, não te enxerga? E negrinha com lagrimas nos olhos voltou pro seu canto de sempre.
Um das meninas pediu para sua tia quem era, e a tia disse uma caridade minha como sempre. Logo negrinha viu uma coisa com cabelos amarelos e que fala, ficou encantada, logo foi pedir se ela era feita, a menina riu da cara dela e pediu, não conhece boneca, a negrinha repetiu a palavra boneca e as meninas riram e falaram como é boba. Logo ficaram amigas e brincaram juntas. Acabaram as férias, as meninas foram embora e levaram com elas a boneca, negrinha caiu numa tristeza muito grande, de tão fraca negrinha ficou doente e teve febre que logo a matou.
Morreu e ali ficou, sozinha, abandonada por todos, mas morreu sonhando com suas bonecas que nunca teve. E a negrinha deixou apenas duas coisas na terra, uma foi a visão engraçada na cabeça das meninas e outra a saudades da Dona Inácia de dar algumas palmadas naquela menina.
Caroline Canale, Matheus e Eduardo.
O autor começa descrevendo, geograficamente, o grande maciço central brasileiro para chegar à região do Vaza-Barris, ao norte da Bahia, onde se passou a Campanha de Canudos. Demarca-a, e descreve sua flora, sua formação geológica e a influência do clima. Procura interpretar sua evolução geológica. Estuda-lhe a hidrografia e a conformação orográfica.
Volta a considerar o clima da região expondo uma teoria sobre as secas. Descreve geograficamente as caatingas com toda sua flora específica e a influência que elas sofrem dos climas. Então chega ao “agente geológico notável – o homem que, reagindo brutalmente contra a terra madrasta, vem, historicamente desnudando-o, fazendo desertos.
Considera as maneiras de combater os desertos com açudes, etc. Só assim combateria o martírio que ali sofre o homem e que é conseqüência do “martírio secular da Terra”.
Com a descrição do sertão de Canudos sumaria toda a fisiografia do Nordeste.
Inicia, expondo o autoctonismo do “homo americanus”. Depois considera a influência da variabilidade mesológica nos três elementos essenciais de nossa formação étnica, dando a gênesis das sub-raças, mestiças, do Brasil. Daí a heterogeneidade racial brasileira e a impossibilidade de futura unidade de raça entre nós, devido a particularidades específicas de cada elemento formador, tão díspar. Para confirmar sua teoria cita exemplos em nossa História.
Mostra o jagunço em sua gênesis, esparramando-se do Maranhão a Bahia, passando pela gênesis do mulato. Expõe a função histórica do Rio São Francisco na dinâmica social dos jagunços, descendentes de paulistas, e no aparecimento dos vaqueiros que se insularam nas regiões do interior. Nesse ponto surge Canudos, aglomerado de alimentos de uma subcategoria étnica já constituída: o sertanejo do norte. Mas a mistura de várias raças dá o tipo desequilibrado, possuidor da moralidade rudimentar das raças inferiores. Insulados, ficaram porém livres de uma adaptação, penosíssima, a um estágio social superior. Faz análises desses nossos patrocínios: o sertanejo, o gaúcho, estabelecendo comparações entre eles. Fala sobre o jagunço, as vaquejadas, a arribada.
Descreve as tradições dos vaqueiros, o estouro da boiada, o folclore, a influência das secas, a religiosidade mestiça. Conclui que as agitações sertanejas são baseadas no fanatismo. Canudos, por exemplo, é uma agitação nordestina, baseada no fanatismo. Monte Santo já era um lugar lendário. Daquela complexidade étnica e sob aquelas influências ecológicas e sociológicas era inevitável o aparecimento de um Antônio Conselheiro. Fizeram-no santo devido ao seu misticismo estranho, quase um feiticeiro. Ele não deslizou para a loucura, porque o ambiente o amparou, respeitando-o. Antônio Conselheiro descendia de cearenses do norte, de gente arrelienta que há 50 anos sustentava uma rixa de família. Infeliz no casamento-abandonado pela esposa raptada por um policial, e por isso fulminado de vergonha - embrenha-se nos recessos dos sertões, surgindo incógnito, missionário sombrio, no nordeste baiano. Era produto condensado do obscurantismo de três raças, criando em torno de si lendas que se espalhavam por toda aquela imensa região. A Igreja tentou intervir, inutilmente. Canudos, que era um lugarejo obscuro antes da vinda do Conselheiro, revivesse com sua chegada, em 1893, crescendo rapidamente, a pau a pique, chegando a possuir 5000 casas, com 15000 a 20000 habitantes.
Todo sertanejo que ali chegasse tornava-se logo um fanático. E, como muitos deles eram bandidos, saqueavam lugarejos, conquistavam cidades vizinhas, depredando-as. Eram subchefes do Conselheiro; José Venâncio, com 18 mortes; Pajeú e seu ajudante – de – ordens Lalau; Chiquinho e João da Mota, Pedrão, cafuz brutal; Estevão, disforme, tatuado à faca e à bala; Joaquim Tranca-pés; “Major”Sariema; o tragi-cômico Raimundo Boca-Torta, do Itapicuru; o ágil Chico Ema; Norberto; o velho Macambira e seu filho Joaquim; Villa-Nova; a figura ridícula, de mulato espigado, de Antônio Beato, meio sacristão e meio soldado; e o chefe de todos João Abbade. Pregavam contra a República, sem convicção, mais “como variante forçada ao delírio religioso”. Um capuchinho lá estivera para converte-los todos. Nada conseguira. Voltando, amaldiçoa a vida.
LUTA – PRELIMINARES
Uma desavença antiga com o Juiz de Direito de Joazeiro e não entrega de madeira adquirida nessa cidade para o remate da igreja nova de Canudos, em outubro de 1896, determinaram uma ameaça de assalto àquela cidade por parte do Conselheiro.
Ameaçados, o Juiz pediu ao Governador do Estado da Bahia auxílio. Foi, então, enviada uma força de cem praças, da guarnição estadual, para bater os fanáticos de Canudos. Essa 1ª Expedição de Canudos foi comandada pelo tenente Manoel da Silva Pires Ferreira, que após longa caminhada bivacou, exausta, em Uauá. Atacada de surpresa pelos soldados de Antônio Conselheiro, abandona a luta. “O revez de Uauá requeria reação segura”. E.C.
A 2ª Expedição, comandada pelo major Febrônio de Brito, da força estadual, veio melhor aparelhada, formada de 543 praças e 3 médicos. Seria a “1ª Expedição regular” contra Canudos. Os fanáticos eram comandados por João Grande, João Abbade, Pahejú, Macambira, pai e filho, José Venâncio e outros.
Caroline Grando, Bruna Paludo e Jenifer Vicente.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ligia e seus contos - Mônica
Seu primeiro livro foi “Porão e Sobrado” e quem pagou para que ele fosse editado foi seu pai.
Uma de suas obras é “pérolas”, que relata a vida de conflitos em um casal que esta prestes a se separar, mas que anda se amam. E que em uma bela noite, a mulher tem um jantar, e um velho amigo iria a acompanhar. Mas o marido por ciúmes acaba escondendo o colar de perolas de sua mulher. Ele esconde o colar por causa de um ciúmes antigo, mas no final ele acaba ignorando esse ciúmes, ou tentando ignorar, e devolve o colar.
Outra de suas obras é “ pomba enamorada, ou historias de amor” que conta a historia de uma garota que se apaixona em um baile de primavera, e fica muito mas muito tempo correndo atrás de seu amado, faz loucuras por esse amor, mas mesmo assim acaba vivendo um amor não correspondido.
Ligia é uma autora na qual não vê o amor com bons olhos, e acaba enxergando apenas as crises que um amor vive, e não vê a felicidade, a verdadeira razão da palavra amar
- Mônica R..
terça-feira, 7 de abril de 2009
Problema Simples
Conversando com os "meninos" percebe-se que a maioria deles discute esse tipo de assunto com suas mães, mas, mesmo assim, discutem menos do que deveriam. Sem conversar com pessoas que entendem do assunto, eles se isolam da voz da experiência e conversam apenas com seus amigos, dessse modo, eles acabam saindo tarde, indo às festas, dormindo na casa de seus amigos ou de suas amigas e é aí que mora o perigo. Os adolescentes, quando voltam de festas, voltam geralmente bêbados e acabam fazendo o que não deviam sem a proteção adequada.
Esse tipo de problema poderia ser facilmente evitado com algumas boas conversas, conselhos e até alguns relatos reais que com certeza vários pais, se não todos, já vivenciaram ou já ouviram falar. Todos adolescentes deveriam se conscientizar de que precisam conversam com alguém que saiba do que está falando, para que depois de nove meses não acabem tendo uma surpresa, que pode ser muito desagradável.
Saudade
Realmente, não sabemos o significado delas, apenas quando sentimos percebemos o quanto elas são dolorosas e ruins. É uma dor estranha, que machuca muito por dentro, apenas quem as sente ou já sentiu sabe de que estou falando.
Quem já se machucou com a saudade, já percebeu o estrago que ela causou, sabe que por um motivo ou outro acaba a odiando, como eu a odeio agora.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
A arte de salvar vidas X O mundo do futebol - Jenifer
Enquanto um jogador se diverte, fazendo gols ou marcando o adversário, ou até mesmo aliviando o estresse, o médico está lá salvando vidas, após passar a noite de plantão. Um se divertindo jogando bola, que é muito mais lazer que trabalho, e o outro salvando vidas, trabalhando pra valer.
Enquanto o jogador dribla o adversário, o médico tenta driblar a morte, fazendo o possível para que o doente não passe dessa para "melhor".
Quando você ouve Gooooolll éééé do Brasilll! Automaticamente você pensa nos craques do futebol. Você já imaginou saindo nos jornais que o Brasil está se desenvolvendo na área da saúde, e que os médicos e cientistas estão descobrindo a cura para Dengue, AIDS, ou algo assim? Isso não é impossível, mas o Brasil investe mais no futebol do que na saúde! Que absurdo um jogador custar um milhão de reias! A diversão também é importante, mas não pode servir para tapar o sol com a peneira na saúde.
Isso é um absurdo! Um jogador não precisa ter estudos, ler livros, fazer vestibulares, mas sim jogar bem. Não deveríamos priorizar uma bola em vez da arte de salvar vidas, por isso que o Brasil é tão rico no futebol e tão pobre na saúde!
O que você quer, que o Brasil seja ótimo no futebol, deixando o povo brasileiro morrer em hospitais, sem ter condições de atender a todas as emergências? Não, mas é isso que está acontecendo!
Amor
No dia, meus delírios
Nos limites do pensamento
Vivendo nas lembranças
Cada minuto é uma hora
Cada hora é uma eternidade
O tempo se arrasta
De uma forma dolorosa
Mas quando juntos,
Todo momento é mágico,
Tão especial
E tão longo, mas tão breve
As conversas, os beijos, as carícias
Tudo se misturando
Num turbilhão de emoções,
Minha escada para o céu
--
Matheus Marcondes
Declarações de um Adolescente Apaixonado
Qual a nota?
Muitas pessoas diriam que não leva nenhuma importância, significando que ninguém teria nenhum tipo de preconceito ao ouvir um "Sertaneijão do Gino e Geno" ou um "Heavy Metal do Sepultura" mesmo essa pessoas sendo uma admiradora do "Pagode na Lage".
Mas se é realmente assim por que existem tantas "Tribos" musicais?
Não vou negar, também pratico uma forma de preconceito na música e nos seus estilos, mas também deveríamos ter uma mente aberta, esperta e o mínimo inteligente para notarmos que isso é um "bate, leva" aqui eu xingo, lá sou xingado.
E termino assim dizendo, "aquilo que se planta, colhe" infelizmente nossa sociedade está plantando um preconceito desnecessário, e aqui irá pagar por isso.
Carlos Eduardo Novaes e suas crônicas
Está extremamente ligado à literatura escrevendo contos,romances,peças de teatro e suas famosas crônicas, as quais são muito distintas umas das outras. No livro "A cadeira do Dentista" é uma literatura de ficção do qual podemos citar o exemplo do texto " O outro" em que a história contada não passa de um simples mal entendido,uma confusão entre duas amigas, sobre um período difícil do casamento de uma delas, um cachorro em casa, e a confusão feita por uma delas, achando que a amiga havia encontrado um amante, quando ''o outro'' simplesmente era um cachorro.
O humor é o melhor jeito de falar sobre coisas sérias de grande importância e Carlos Eduardo Novaes sabe muito bem disso, usa esse artifício para chamar atenção em seus escritos,um deles que se encaixa muito bem neste perfil é " O day After do carioca"( ou: o dia em que o RJ derreteu). Fala sobre o aquecimento global como seria no dia em que o Rio de Janeiro chegaria a quase 100ºC, o comportamento das pessoas o que fariam nessas situações, na maioria das vezes ele utiliza coisas do nosso cotidiano em suas histórias ,como já foi dito usa também o humor,sutileza,crítica e inteligência, talvez esse seja o grande segredo para ser um grande cronista.
Luís Fernando Veríssimo - Resenha
Se Luís Fernando não deixasse o saxofone de lado seria uma pena. Você realmente levaria anos para aprender o que em algumas linhas ele lhe conta com seu toque de humor nesta crônica do cotidiano "dez coisas que levei anos para aprender".
Além de crônicas, o autor brinca com as palavras em quadrinhos, contos, romances e novelas.
Na Música, Veríssimo faz parte de um grupo chamado JAZZ 6, que já tem treze anos de estrada e quatro CD's, ele brinca que a banda é "o menor sexteto do mundo",e referindo-se ao fato de que a banda agora contém apenas cinco integrantes.
Em seu texto que dá nome ao livro " o nariz - e outras crônicas" o escritor gaúcho conta a história de um homem que perdeu o emprego, a família, e a vida social, por causa de um nariz postiço que começou a usar, de um modo engraçado, o autor mostra a reação das pessoas ao depararem-se com o novo, ou seja, o diferente.
Sem que faltem assuntos atuais, leveza e algum ( ou muito!) humor, Luís Fernando Veríssimo é a escolha certa para quem aprecia a boa leitura.
Pirataria no Brasil
Esse mercado pirata pode até comercializar brinquedos com substâncias cancerígenas, peças de automóveis falsificadas, onde podem ser causado um grave acidente.
A venda de produtos falsificados se tornou uma forma normal, onde ninguém mais se importa ao comprar, contudo o lucro dessa comercialização ilegal, não é para todos, milhares de lojistas são prejudicados.
Em uma loja de tênis, por exemplo, o número de funcionários poderia se maior se não fosse a concorrência desleal da Pirataria.
Por que a maioria das pessoas preferem os produtos piratas?
Simplesmente por que o principal atrativo entre o produto pirata e o original é a grande diferença entre seus valores. Sendo assim, não irão gastar nem a metade do dinheiro se forem comprar o produto mais barato.
Quanto menos nós comprarmos, menos desempregos teremos e certamente, pouco a pouco podemos conscientizar milhares de pessoas a adquirirem os produtos originais.
Como diz o ditado: " O mais caro sempre se torna o mais barato".
Trabalho ilegal. Eduardo Merlo.
Não é mesmo?
O trabalho infantil é muitas vezes a escravidão de criança, desde dos seus quatro anos.
No Brasil , há ainda a trabalho de crianças , o governo minimizou com bolsas família e escola ,
Será que adiantou muito estas bolsas?
O governo está fazendo o certo?
Sim minimizou , todavia não exterminou com o trabalho infantil.
Também existe outros modos de driblar este problema .
Educação é um dos caminhos.
DENUNCIE É UMA FORMA DE COMBATER ESTE PROBLEMA.
Deusa, minha deusa - Rogério
exalam os mais doces perfumes
as fragâncias de um belo ser
que está pronto para nascer
Teu corpo parece esculpido
por deuses e por anjos
sem defeitos, nem rachaduras
um corpo legítimo de uma deusa
Um raciocínio perfeito
que me faz delirar
deixa minha cabeça tonta
de tanto pensar
Isso me excita
deixa louco de paixão
quando penso em você
me deixo levar pela emoção