domingo, 14 de junho de 2009

A Moreninha

Romance Urbano

Ilha de Paquetá durante o século XIX

Amor de infância

Fabrício, Leopoldo, Augusto eram três amigos que faziam faculdade. Felipe um amigo, os convidou para ir a ilha de Paquetá, todos os rapazes ficaram empolgados menos o Augusto. Felipe, falou que havia belas primas. Felipe apostou com Augusto que se ele não se apaixonasse por mais de 15 dias por alguma das mulheres da ilha, ele teria que escrever um livro contando um romance.
Depois de seus amigos, Augusto chegou a ilha e viu seus amigos todos a sua espera, ele logo se apresentou e logo depois foi sentar perto das moças. Ele sentou-se perto de Dona Violante que ficou reclamando sobre suas doenças e Augusto não aguentava mais ouvi-lá falou que ela estava com hemorróidas, ela falou que os médicos hoje em dia não entendiam mais nada.
Augusto falou para Fabrício que não o ajudaria em seu namoro, mesmo estando complicado, o amigo ficou tão brabo que declarou guerra a seu amigo. Foram todos jantar, no meio da janta, Felipe começou a falar que Augusto não tinha amores, que a tempo não tinha uma namorada, Augusto nem tentou se defender.
Depois do jantar foram passear no jardim e a única que aceitou dar uma volta com ele foi Dona Ana, Augusto queria se explicar, ele e D. Ana e foram a um outro lugar para conversar.
D. Ana o levou até na gruta para conversar, Augusto começou a contar sobre seu velho amor, o mais especial que foi aos 13 anos quando quando se apaixonou por uma menina mais nova que ele, estavam numa praia brincando, quando um pobre menino o chamou para ajudá-lo, logo em uma cabana seu pai estava morrendo, e eles dois deram todo o dinheiro que tinham para a família, o senhor que estava morrendo disse para eles se darem um objeto, Augusto deu-lhe um camafeu que tinha uma fita verde e a menina uma esmerando que estava numa fita branca, o senhor lhes disse que mais tarde eles se reconheceriam e se casariam, a menina logo após disso foi embora sem nem ao menos revelar seu nome e nunca mais se viram.
Depois da história Augusto foi pegar um copo de água na gruta, mas dona Ana o impediu, para antes contar-lhe a história, era sobre uma mulher que era apaixonada por um índio e não era correspondida, de tanto chorar formou a gruta que era encantada, e quem bebesse não sairia da ilha sem se apaixonar, ela disse também que a mulher tinha uma voz linda, neste momento, Augusto escutou uma voz ele perguntou quem era e D. Ana falou que era Carolina.
Depois disso, foram até a sala onde a moreninha derrubou o café de Fabrício em cima de Augusto ele foi se trocar no banheiro masculino, mas Felipe lhe disse que era para ir aoo feminino só para ver como era. Quando estava se trocando, ouviu vozes de mulheres e se escondeu em baixo de uma cama, ele escutou toda a conversa das moças, quando ouviram um grito, o grito era da moreninha que viu sua ama caída no chão por vários goles. Fabrício, Leopoldo e Felipe deram diagnósticos absurdo, mas a moreninha só acreditou em Augusto, augusto lhe disse para deixar sua ama repousar.
D.Carolina então colocou um vestido muito lindo, mas fora dos padrões. Augusto dançou com todas as moças e jurou-lhes amor eterno, em seu paletó augusto achou um bilhete para ele ir a gruta e no outro dizia que era uma cilada.
No outro dia augusto foi para a gruta e achou as quatro moças e ele lhes falou que ouviu toda a conversa delas no gabinete elas saíram bravas, logo após ele achou a moreninha e ele começou a contar tudo que ele havia falado para D. Ana.
Augusto viu um lenço na mão da moreninha e percebeu que ela que havia bordado, depois de muito insistir ela disse-lhe que iria ensinar-lhe a bordar. Depois Augusto foi embora e disse que no próximo domingo ele voltaria com o lenço pronto.
Quando Augusto voltou á ilha tinha o lenço tão perfeito que a moça achou que ele tinha outra mestra e começou a chorar, Augusto explicou-lhe que ele havia comprado de uma senhora pronto e era só para impressionar D. Carolina, depois disso eles foram dar um volta e Augusto perguntou se ela tinha um grande amor, ela o perguntou o mesmo e Augusto disse que ela era o seu amor, a moreninha disse a ele que Augusto também poderia ser seu amor.
Augusto quando chegou em casa, foi impedido de vê-la, pois seus estudos estavam sendo prejudicados, D. Carolina entrou em depressão e Augusto também, o pai dele vendo isso achou melhor Augusto voltar e pedir a moreninha em casamento. Chegando lá viram a viram sentada na pedra, quando o pai de Augusto explicou para D. Ana tudo ela chamou a moreninha e o pai de Augusto mesmo fez o pedido, D. Ana o disse para não se preocupar pois a resposta seria sim.
Augusto foi até a gruta e viu a moreninha, ela perguntou se o rapaz ainda amava a menina da praia, Augusto lhe disse que não. A moreninha falou para ele que não poderia se casar, pois já estava comprometida, Augusto estava saindo irritado quando viu uma coisa verde na mãe de Carolina, era seu camafeu, cheio de alegria ele se ajoelhou e lhe prometeu amor eterno. Felipe chegou e lhe disse que já havia passado um mês e que ele teria que cumprir com seu trato, Augusto olhou para ele e lhe disse que já havia uma história e seu titulo seria: A Moreninha.


O casal se reencontra depois de tantos anos e vive seu amor.

Eles são separados quando pequenos, sem nem mesmo saber o nome um do outro.

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