quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Estudos na adolescência

Adolescentes têm seu próprio jeito de ver o mundo, e criam suas próprias maneiras de se vestir, de namorar, de falar, e até mesmo de estudar. Os estudos não chamam atenção de grande parte da população adolescente, pois estes acreditam que a prioridade é a diversão e a curtição. A preguiça é a principal concorrente da motivação para os estudos, e os adolescentes fazem tantas desfeitas que, quando se propõem a estudar, não dão a devida atenção à isso.
O neurocientista americano Wilkie Wilson afirma, em entrevista ao site www.saladoprofessor.com.br, que a adolescência é uma oportunidade única para “turbinar” a mente. Não basta estar estudando, lendo ou realizando um trabalho sem interesses, é necessário entusiasmo, para que esse momento em que passou estudando seja produtivo, fazendo com que o adolescente perceba as vantagens existentes nesse ato de estudar, e o faça com mais disposição posteriormente.
Em seu artigo para o site www.mundodovestibular.com.br, Tatiana Duarte expõe os principais problemas relacionados ao modo de estudar dos adolescentes. Percebe-se que, para Tatiana, o grande problema é um ambiente de estudo inadequado. Muitos adolescentes não têm um espaço reservado para os estudos, e assim vão estudar na sala em frente à televisão, ou deitados no sofá, ou até mesmo em frente ao computador, ouvindo músicas. Esses fatores desestimulam ainda mais o interesse dos adolescentes pelos estudos, e prejudicam a concentração.
O livro "Afetividade na Educação - Psicopedagogia", que tem algumas de suas ideias expostas no site www.webnode.com, afirma que é preciso um estímulo para que os adolescentes descubram interesses pelos estudos e realmente aprendam. É preciso desenvolver novos trabalhos de aspectos mais descontraídos pelos professores e educadores como trabalhos em grupo no qual aja total integração entre todos envolvidos, aulas práticas que mostrem a importância e utilidade que determinadas matérias têm ou terão na vida desses adolescentes, trabalhos de campo, entre outros. No site www.aprendiz.uol.com.br temos um exemplo de que tipos de atividades podem ser ministradas pelas escolas para estimular o interesse do aluno adolescente. "Para quem conhece as canções de rap interpretadas por cantores norte- americanos e europeus - que basicamente fazem apologia à violência e ao materialismo -, dificilmente acreditaria que em outros países, como na África e na França, o hip-hop serve de estímulo para crianças e jovens frequentarem a escola. O movimento que dá voz aos guetos agora ensina também sobre profissões." Artistas do ramo vão até as escolas e esclarecem para os alunos que diversas outras profissões estão envolvidas com a de um cantor de rap, como advogados, jornalistas, designers, entre outros.
Eu penso que os adolescentes precisam de atividades como essa que as escolas na África e na França desenvolveram juntamente com os artistas, pois através disso eles entram na realidade de uma forma divertida. É preciso mostrar aos adolescentes que existem formas mais prazerosas e práticas de se aprender, fazendo com que seus interesses aumentem e que o ato de estudar não seja mais visto com tanta aversão e antipatia.

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